O dia amanheceu.
A preguiça ainda remanescente me joga no sofá
A coceira nos olhos pesados me lembram de acordar
Fico matutando o sonho...
Sei exatamente onde ele quer me levar
Mas não vou pra lá!
Seguirei com passos incertos
Pois somente o desconhecido me move
E cada descoberta me desperta
A vontade de jamais parar
Eu sou assim
Experimento tudo aos poucos
Tenho prazo de expiração
Não fico muito tempo no mesmo lugar
Preciso continuar a jornada
E deixar portas abertas
Para quem sabe um dia
Voltar
Porque em algum tempo
Precisarei de alento
Pois essa fortaleza que me esconde
Se esvai ao sopro de um vento
E é aí que descubro
Um sentimento desnudo
Tão importante quanto o amor
Me livro do escudo
Abro o peito
Curvo-me ao cafuné
Do renascimento
Da minha fé.
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